"Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome." (Clarice Lispector)

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Caminhei em algumas estradas.

 
 O que dizer daquele que nunca experimentou: a vida, a religião, as ideias, as comidas, os lugares, as sensações.
No quesito busca interior e religiosa, eu posso dizer que voei provando o melzinho de cada uma. E de todas aquelas que saí, levei comigo um naco de experiência, segurança, pontos de vistas totalmente amadurecidos e acima de tudo um intrínseco respeito pela caridade que cada uma pratica.
Minha familia sempre andou nos centros espiritas, ou melhor nos centros de umbanda, convivi desde menina com as imagens saborosas das comidas preparadas em conjunto, das roupas de baiana bem engomadas, dos vovôs e vovós aconselhando com pureza d´alma e seus cachimbos que empesteavam todo o cabelo  , das festas de crianças, onde doces, refrigerantes e bolos, sempre foram fartos. Era uma alegria.
Na curiosidade de criança, as giras de exus eram proibidas pra menores, havia aquele mistério fabricado pela mente infantil, mas várias vezes espionamos pelas cortinas (eu e minhas primas) com corações acelerados se fôssemos descobertas.
Lá se foram meus tempos de umbanda.
Já adolescente fui arrebatada pelo espiritismo segundo a doutrina de Kardec, compreendi minha missão e li muitos livros, resgatando uma crença que já está clara na memória.
Frequentei festas do povo cigano, e orei com Santa Sara, implorando ao mundo por um olhar mais bondoso e alegre. Por amor à evolução cri na cura espiritual, nos cristais , nos chakras,nas cores e nos mantras.
Por amor as raízes e a natureza, sou obediente aos orixás, que tantas provas me deram da sua proteção.
Por amor e intensamente pela fé creio que todos os homens são senhores de suas vidas, que pelo poder da mente podem fazer maravilhas desde que direcionados no bem. Que lá do Universo forças conspiram a nosso favor.


AMÉM!
OPTCHÁ!
QUE A PAZ ESTEJA CONOSCO!



Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Nenhum comentário: