"Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome." (Clarice Lispector)

sábado, 28 de agosto de 2010

Gol (atraso de sempre)/Mico ao chegar no Ezeiza

Aeroporto Ezeiza (muito bonito)

Tinha arrepios e dor de barriga só de pensar em chegar em Buenos Aires, sem saber falar a lingua, de só ter reais no bolso e de perder a mala. Atraso no voo? Eu não estava nem ligando, afinal a escolhida foi a GOL, inexiste este conceito nesta empresa.
Chegamos, eu e Tilo (marido) bem cedo no Tom Jobim, passeamos pelo free e depois esperamos quase duas horas pra embarcar, até então tudo tranquilo. Aquele lanchinho esperto no avião, parada em sampa com direito a embarque e abastecimento, ou seja super demorada. Deveriamos desembarcar às 22:50horas, mas mais de meia noite já estava de bom tamanho. Com a cidade cheia de brasileiros demoramos algum tempo pra passar por todas as filinhas, até finalmente procurarmos o La Nacion, melhor banco, melhor cotação e coisa e tal. Acontece que....
Já era quase uma da manhã e tinha uma fila enorme/DEMORADA no Banco e a empresa com a plaquinha já esperava pela gente há tempos. Fugimos e trocamos nossos reais (R$) por pesos ($). A cotação é otima, mas aconselho se for chegar bem tarde no Ezeiza (aeroporto) já tenha algum dinheiro trocado, porque senão complica tudo.
Fomos em direção às plaquinhas, obviamente sabíamos que pela demora, já não teria mais ninguem, ficamos olhando o nada e decidimos pegar um taxi pro hotel, de repente chega um argentino cheio de marra, trancinha no cabelo e pergunta se eramos quem somos (horrivel isso né?). Bem o cara meio bravinho e baixinho, deu uma bronca na gente de leve, mas o mais importante, nos tranquilizou e pediu pra não sairmos dali em hipótese nenhuma que um carro viria nos pegar (deleite).
Foi bem rápido, estava louca pra dar uma chegadinha no mc donal... digo, nem deu tempo. Nosso translado (de pessoas vivinhas da silva) chegou. Quando saimos do Ezeiza, um frio de doer, um vento que gelava os ossos e eu pobre carioca de sandálias dedinho de fora. Fala a verdade é um mico, melhor, um gorila acima do peso. Adriano nosso motorista, um cara boníssimo nos levou até nosso hotel (Junin Y Corrientes). Gente falei muito isso em Buenos Aires, porque andamos de tudo lá: taxi, metrô e ônibus. Só que é outra história.
Chegamos arrasados no hotel Best Western, estrela decadente da Junin, mas tinha o Luiz, recepcionista gente fina que nos acolheu e entendeu nosso português perfeitamente. Tinhamos planejado quando saimos do BRA que chegaríamos, deixaríamos as coisas e partiriamos para o Cassino, ledo engano, só a cama nos merecia e nós a queriamos muito, mais do que imaginávamos.
Caímos em sono profundo e cansados às 3 da madruga. Um frio impressionante!
Av.Corrientes (muitos teatros)
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Um comentário:

Dani Boiko Moreira disse...

continua, continua!!! adoro ler os relatos de viagem...está muito bom!! chegar em Buenos em pleno inverno de rasteirinha foi boa, hein? rsrs beijo grande.