"Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome." (Clarice Lispector)

segunda-feira, 11 de abril de 2011

O repelente caseiro funciona minha gente!

Eu tinha recebido este email de uma amiga há alguns dias, mas não gosto de divulgar nada que não tenha alguma comprovação. Ainda mais referente a este assunto de relevante importância. Com saúde, não se brinca! A dengue tem feito muitas vítimas.
Mas hoje, vendo o programa da Ana Maria, foi abordado este assunto, e o tal dr (o Estranho) que participa do programa foi ao centro de pesquisa da UFRJ testar o repelente. De fato os mosquitos pousam, mas não picam, o único detalhe é que a pessoa que usar este repelente não deve usar só uma gotinha não. Se vc  não tem pele sensível ou não está grávida e tal é melhor pra garantir usar e abusar da mistura, pois no teste eles encharcaram a mão e mesmo assim os danadinhos pousavam, é mais seguro prevenir do remediar.

DENGUE I: 
FAÇA O REPELENTE DOS PESCADORES EM CASA:
- 1/2 litro de álcool;
- 1 pacote de cravo da Índia (10 gr);
- 1 vidro de óleo de nenê (100ml)
Deixe o cravo curtindo no álcool uns 4 dias agitando, cedo e de tarde;

Depois coloque o óleo corporal (pode ser de amêndoas, camomila, erva-doce, aloe vera).
Passe só uma gota no braço e pernas e o mosquito foge do cômodo. 



Segundo o pesquisador a eficácia deve-se ao cravo pelas suas propriedades.


Olha a ficha técnica do cravo, minha gente!



Cravo-da-índia


Eugenia caryophyllata Thunb, Syzygium aromaticum

O nome científico antigo do cravo-da-índia, Eugenia caryophyllata Thunb., deriva da palavra grega "karyophyllon" que significa "folha-noz". Da China é que veio a primeira indicação do uso do cravo-da-índia como condimento, remédio e elemento básico para elaboração de perfumes especiais e incensos aromáticos. Na China, era então conhecida por "ting hiang" e na dinastia Han (206 a.C. - 220 d.C.) seus frutos foram levados para a corte do imperador por enviados da Ilha de Java. Conta-se que os próprios javaneses mantinham um pequeno fruto na boca para melhorar o hálito, antes de ir falar pessoalmente com o imperador.
Hoje, a ciência já é capaz de explicar esse uso: é que o eugenol, óleo essencial presente nesta especiaria apresenta efeitos antiinflamatório, cicatrizante, analgésico e é eficaz na eliminação de bactérias presentes na boca.

Ficha da planta
Família: Mirtáceas
Origem: Ilhas Moluccas
Outros nomes populares: craveiro-da-índia, cravina-de-túnis, cravo-de-cabecinha, cravoária
E rosa-da-índia.
Outros Idiomas: caryophylli (latim), clove (inglês), clavo (espanhol), clou de girofle
(francês), garòfano d'India (italiano).
Características: o cravo-da-índia é uma planta de porte arbóreo, de ciclo perene e que atinge cerca de 12 metros de altura. A copa é bem verde, de formato piramidal. As folhas são semelhantes às do louro, ovais, opostas e de coloração verde brilhante, com numerosas glândulas de óleo visíveis contra a luz. As flores são pequenas, branco-amareladas, agrupadas em cachos terminais. O fruto é do tipobaga e de formato alongado, suculentos, vermelhos e comestíveis. Aroma forte e penetrante. Os cravos-da-índia que usamos na culinária são, na realidade, os botões florais (ainda não abertos) desta uma árvore.
Composição química: eugenol, acetato de eugenol, beta-cariofileno, ácido oleânico, triterpeno, benzaldeído, ceras vegetais, cetona, chavicol, resinas, taninos, ácido gálico, esteróis, esteróis glicosídicos, kaempferol e quercetina.
Partes usadas: Óleo essencial e botões florais secos. 
Cuidados: Não se deve exagerar no consumo do cravo. Ele pode irritar a mucosa da boca. Além disso, quem tem o estômago mais sensível também deve usá-lo com moderação.


Usos:
Na culinária: O cravo-da-índia é um condimento versátil que pode ser usado tanto em pratos doces como em pratos salgados. É normalmente empregado no preparo de caldos, ensopados, doces, pudins, bolos, tortas de maçã, pães, vinhos e ponches quentes e licores. O eugenol, presente no óleo essencial, tem ação bactericida, o que o torna útil para preservar e prolongar a validade de compotas e conservas. Em alguns países, costuma-se introduzí-lo juntamente com dentes de alho dentro de pernis e presuntos. Na Europa, é muito usado para condimentar carnes e salames. Já no Brasil, o cravo-da-índia é usado mesmo para pratos doces, hábito adquirido da nossa colonização portuguesa. 

Na saúde e cosmética:
 Usado em loções e vaporizações para limpeza da pele do rosto, em produtos de higiene bucal para fazer assepsia e promover um hálito agradável, em banhos de imersão aromáticos e águas perfumadas. É também eficaz no combate à acne.
O óleo pode ser usado para massagear músculos doloridos, para suavizar estrias e é eficaz no tratamento de unhas quebradiças, rachadas ou fracas e de calosidades. Usado na elaboração de pomadas para remoção de verrugas. Ainda na forma de pomadas e cremes, alivia a coceira e o inchaço das picadas de inseto.É também utilizado em xampus e loções capilares que limpam e auxiliam o crescimento dos fios. 

Contra-indicações: pode provocar contrações na musculatura do útero sendo, portanto, contra-indicado para gestantes. 

Efeitos colaterais: o uso externo pode causar
eventuais reações alérgicas em pessoas sensíveis.
O óleo essencial pode causar irritação na pele.



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