"Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome." (Clarice Lispector)

quarta-feira, 13 de abril de 2011

A generosidade

Uma palavra atribuída a tantos assuntos diferentes.
Um sentimento inerente ao longo da vida ou em determinados momentos.
Uma realidade que o homem se distancia.
Um ideal vaporizado pelos sulcos profundos de um medo, de um estar exposto constantemente a violência.

O que é ser generoso pra você????
Segundo o dicionário é "Aquele que se dá, que tem um caráter nobre"- em se tratando de pessoas. É um adjetivo que pode ser usado complementando o substantivo seja ele pessoas, animais, terra, etc.

O que me preocupa é saber onde este adjetivo ou substantivo se encaixa em cada um de nós, em determinados tempos há uma sombra espessa pairando sobre o sentido de ser generoso. Eu cometo erro ao me sentir poderosamente generosa quando retribuo, ou apenas anseio em retribuir um ato benigno? Quantos de nós reconhecem que suas raízes não são fortes o suficiente, pois basta um olhar de desagrado para toda aquela generosidade escoar pelas mãos, e neste momento sentir-se possuído pelos desejos infernais da maledicência e da vingança. 
Eu penso melhor a cada dia, desde que reconheci que envelheço a cada minuto, mas esta afirmação não tem um sentido negativo ou pejorativo comparado a juventude, tem um sentido de experiência, análise do consigo mesmo, da solidão interior, das vozes que todo mundo escuta (a sua própria voz?).
Sim, ela mesmo, a voz do grilo falante, que frequentemente mesmo sem ser consultado identifica suas atitudes positivas e sobretudo as que não foram muito legais.
Louve ao que você acredita a cada dia que vive. Já se deu conta de que a vida, esta dádiva de interesses múltiplos, só depende da sua construção? 
Agradeça pelos momentos felizes e não se esqueça das pessoas ou coisas que fazem parte deste instante peculiar e único, pois tudo faz parte de uma grande engrenagem.
Enfim, como hoje eu acordei meio poeta, meio louca... agradeço pelo dia de ontem, diante de uma excelente aula de administração pública, e pela minha aula de dança, onde vivenciei atos de generosidade coletiva por minha "fessora" Elaine e pelo grupo. As meninas já dançam um tempo e continuam me dando força pra chegar até o final. Eu reconheço minhas limitações, minha descoordenação, porém não há nada mais motivador do que o desafio e o encorajamento. Por ora, reconheço que não é nada bonito me ver dançando, é um lance complicaaaado.
Que hoje, ao final deste dia, mais uma vez, eu possa agradecer por todos os atos e acontecimentos.

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