A palavra...
Uma das regras aplicadas ao seu reconhecimento é que a mesma deve
portar significação, mesmo nos casos dos conectivos, em que se tem a ideia de
conjunção ou oposição destas. No entanto a conceituação de palavra é bastante
complexa, tem variantes culturais associada a evolução humana. Se é que você me
entende.
Mas a abordagem deste post não se prenderá às características
morfológicas e linguisticas, ele terá na medida do improvável uma tímida
dose de humor, só pra alegrar esta nossa semana.
As inúmeras maneiras de se dizer FÓSFORO:
Esta história não é minha, ela ocorre diariamente com meus amigos
Bina e Wlad, empresários no ramo da panificação. A Bina me contou que se
surpreende com as formas que as pessoas nomeiam uma caixa de fósforo.
- Moça me dá um FOSKI!
- Ei , ce tem FOFO aí?
- Quanto tá a caixa de FOXI?
A definição inicial menciona que a palavra tem que fazer
sentido com o pensamento humano, mas que pensamento de doido é esse
minha gente.
Estou em dúvida se levo esta circunstância para o campo da
reflexão ou diversão, mas me acabei de rir com esta história.
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Na língua
portuguesa, uma palavra (do latim parabola,
que por sua vez deriva do grego parabolé) pode ser definida
como sendo um conjunto de letras ou sons de uma língua, juntamente com a ideia
associada a este conjunto. A função da palavra é representar partes do
pensamento humano, e por isto ela constitui uma unidade da linguagem humana.[1]
Apesar da definição supra,
não existe uma designação técnica suficientemente precisa para
"palavra", já que nem sempre é possível delimitá-la: por exemplo,
pode haver "palavras dentro de palavras", como em beija-flor.[2] Ainda,
a intuição pode não ser recurso suficiente
para tal delimitação, já que nem sempre a ideia (o aspecto semântico) coincidirá com a escrita (o aspecto gráfico):
é o caso, por exemplo, de "de repente" e "depressa".[3]